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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Secretaria de formação promove cursos nas regiões do Estado.

s inscrições para o primeiro curso de formação de formadores do Estado poderão ser feitas até 15 de maio no PT Ceará.



A Secretária de formação política vem realizando cursos nas diversas regiões do Ceará, já foram concluídos dois. E nos dias 22 a 24 de maio, será realizado o primeiro curso de formação de formadores do Estado. Serão apenas 30 vagas para todo o Ceará, e as inscrições poderão ser feitas até o dia 15 de maio, no Partido dos Trabalhadores (PT) Estadual. O curso acontecerá em Fortaleza ou em alguma cidade da Região Metropolitana.

Para fazer o curso é preciso ser filiado ao PT e ter o compromisso com a formação política. A formação irá durar em média dois anos, em 2008 serão utilizados três módulos e em 2009, mais dois módulos, além das leituras que serão sugeridas.

A idéia da secretaria é realizar cursos por região, assim, será possível fazer formação em vários municípios ao mesmo tempo. Para isso, é fundamental e de grande importância o empenho dos secretários de formação de cada município e de todos diretórios. "Só a secretária estadual de formação, seria incapaz de realizar essas tarefas, por isso é fundamental o empenho de todos", relatou o secretário de formação política do estado, Antonio Ibiapino da Silva.

Para Ibiapino, "o PT tem como grande objetivo estratégico a transformação social, para isso nós precisamos reunir em torno de nosso partido os melhores quadros. Esses quadros deverão ser capazes de ter conhecimento político, econômicos e da realidade mundial. Para se contrapor com um sistema alienador como o capitalismo. Nós precisamos reunir todas as condições necessárias para obter êxito na nossa luta".

Os cursos de formação que já foram concretizados neste ano, aconteceram em Iguatu, no dia 29/03 e em Paraipaba, no dia 13/04. Nos eventos, já concluídos, houve bastante participação petista dos distintos municípios e foram muito proveitosos.

Inscrições:

Partido dos Trabalhadores - Ceará
Av. da Universidade, 2189, Benfica, Fortaleza - CE
Cep: 60020-181, Fone: (85) 3454-1313, falar com a Zuila.


PT Ceará

Base comemora desempenho e firmeza de Dilma Roussef

A base aliada do governo comemorou o desempenho da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) no depoimento à Comissão de Infra-Estrutura do Senado que teve início na manhã desta quarta-feira. Senadores da oposição também admitiram que a tentativa do senador José Agripino Maia (DEM-RN) de constrangê-la evocando o período da ditadura militar --quando Dilma foi presa e torturada-- acabou se revertendo em favor da ministra, deixando o dossiê com gastos da gestão Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em segundo plano nos debates.

Senadores da oposição ouvidos pela Folha Online reconheceram que Dilma saiu fortalecida ao emocionar-se durante o depoimento. A ministra chegou a embargar a voz quando disse que tem ''orgulho'' de ter mentido na época da ditadura para salvar a si própria e a colegas militantes em meio às torturas físicas recebidas pelo grupo.

Alguns oposicionistas não esconderam a irritação por Agripino ter levantado o assunto ''ditadura militar'' no depoimento que tinha como foco o dossiê com gastos da gestão Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

O democrata citou entrevista da ministra na qual ela reconhece que ''mentiu muito'' na ditadura para escapar de torturas e disse que esperava que não repetisse o comportamento na sua explanação à comissão.

Dilma lembrou que tinha 19 anos (19 anos!) quando foi presa, torturada e acabou passando dois anos na cadeia. Falou do quanto dura e do quanto dói a tortura. Mostrou que mentir, nesse caso, era um ato de bravura. ''Qualquer comparação entre ditadura e democracia, só pode partir de quem não dá valor à democracia brasileira. Eu tinha 19 anos e fiquei três anos na cadeia e qualquer pessoa que ousar dizer a verdade a seu torturadores pode colocar a vida de seus pares em risco (...) Eu me orgulho de ter mentido. Mentir na tortura não é facil.'', disse a ministra, que completou afirmando que ''na Democracia, a gente fala a verdade. Na ditadura, quem tem coragem, quem tem dignidade, fala mentira'', desabafou Dilma, deixando o senador Agripino visivelmente constrangido.

Clique aqui para ver o vídeo com este trecho do depoimento de Dilma (link da TV Senado):

Fortalecida

''Isso a deixou em situação de conforto, desanuviou o ambiente para ela, que acabou ganhando segurança, o que interferiu no desempenho dela'', reconheceu o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

Sem esconder a satisfação com o desempenho da ministra, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse que o seu depoimento a fortalece para a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, em 2010.

''A ministra galgou um passo importante na formatação política dela, passou num teste importante. Ela era uma referencia administrativa e agora é também uma referencia política (...) Dilma sai da sabatina maior do que entrou'', afirmou Jucá.

Ele destacou ainda que a ministra mostrou preparo na apresentação das informações sobre o PAC e que teve equilíbrio para lidar com a pressão política. Na avaliação de Jucá, Dilma mostrou que ''teve coragem no passado para enfrentar a ditadura e, agora, tem coragem para tocar o PAC e fazer o Brasil crescer''.

Na imprensa anti-Lula, onde desde o início da ''crise do dossiê'' era pesada a artilharia contra a ministra, também houve reconhecimento de que Dilma saiu-se muito bemno depoimento.

A jornalista Eliane Cantanhede, por exemplo, registrou da seguinte forma sua impressão sobre a participação de Dilma no debate da Comissão: ''São 11h30min e a ministra Dilma Rousseff está dando um banho na Comissão de Infra-Estrutura do Senado. Também, pudera. A primeira providência da oposição foi destacar sua condição de vítima da ditadura militar e lhe dar palanque para um contundente discurso sobre seu papel na resistência à época''.

''A oposição encolheu, Dilma cresceu e passou a fazer um verdadeiro comício sobre as vitórias do país durante o governo Lula, do ''investment grade'' aos índices de desenvolvimento que se mantêm positivos há vários trimestres, ao aquecimento da indústria, à criação de empregos e até a programas específicos, como o Prouni e o Pronaf. Até comparou: no Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil é campeão no combate à desigualdade social'', registrou Cantanhede.

Banco de dados

No depoimento, Dilma Rousseff defendeu que os gastos sigilosos de ex-presidentes da República com cartões corporativos sejam divulgados publicamente. A ministra disse não ver ''nenhum problema'' na revelação dos gastos depois que o presidente deixa o poder, uma vez que as informações são mantidas em sigilo somente para preservar a segurança do chefe de Estado.

''Eu não vejo nenhum problema em divulgação, em determinado momento, dos dados que antes são considerados sigilosos. Acho que vai ser aprimoramento nosso procurar divulgá-los. Isso é questão do Gabinete de Segurança Institucional, mas defendo que com a passagem do tempo, ao não comprometer mais a segurança, eles sejam divulgados'', afirmou.

O fim do sigilo de gastos de ex-presidentes é uma das propostas em análise pela CPI dos Cartões Corporativos do Congresso. Segundo a ministra, o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva já se colocou à disposição para abrir o sigilo de seus gastos quando deixar o governo. ''O presidente Lula disse que, quando terminar o seu mandato, ele vai abrir os seus gastos.''

Dilma disse que o sigilo, porém, não impede que o TCU (Tribunal de Contas da União) investigue os gastos mesmo no período em que não podem ser revelados publicamente. ''Todos os gastos são auditados. O fato de alguns gastos serem sigilosos não significa que não são auditados'', afirmou.

No depoimento, Dilma reiterou que o governo não montou dossiê com gastos da gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), mas sim um ''banco de dados'' com o objetivo de fazer um levantamento das despesas. A ministra disse que o ''banco de dados'' já cresceu desde que a Folha publicou trechos do seu conteúdo.

''Na época da divulgação dos fragmentos pela Folha e pela revista 'Veja', nós já tínhamos 13 mil lançamentos. Hoje, tem mais de 20 mil no período em questão [no banco de dados]. Quando a gente fala que fez banco de dados, não é discussão sobre nomes ou palavras. É algo diferente do que qualquer outro recurso'', enfatizou.

Dilma saiu em defesa da ex-ministra Matilde Ribeiro (Igualdade Racial), que deixou o governo depois das acusações de gastos irregulares com o cartão corporativo. A ministra pediu afastamento do governo depois de realizar compras em free shops e alugar carros com o cartão de compras.

''A Matilde pediu afastamento, não foi o governo que a afastou. Os gastos da ministra Matilde não têm grandes discrepâncias. Até porque todos os gastos de transportes de ministros, nos períodos até o final de 2005, foram objeto de contratação por suprimento de fundos. Só a partir de 2005 nós modificamos esse critério'', afirmou.

Depoimento continua

O presidente da Comissão de Infra-Estrutura do Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO), afirmou que havia 36 senadores inscritos para falar durante o depoimento da ministra. Segundo ele, se cada um deles falar cinco minutos e Dilma responder, com direito a réplica e tréplica, pelo mesmo período, a previsão é de que a sessão dure pelo pelos cinco horas. O depoimento começou por volta das 11h.

Da redação,
com agências


Matéria: Vermelho de 08 de maio de 2008
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