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quinta-feira, 18 de março de 2010

Câmara Municipal de Icapuí aprova CPI da ICAPREV

Câmara aprova CPI da ICAPREV
18/03/2010
{F3333DDE-1CC9-482A-B251-BE0990983C31}_camara icapui.JPG Câmara Municipal de Icapuí

Por seis votos a zero, a Câmara Municipal de Icapuí aprovou requerimento que pedia a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o desvio de R$ 587 mil dos cofres do Instituto de Previdência dos Servidores de Icapuí (ICAPREV).

Cinco dos nove vereadores da Câmara haviam protocolado o requerimento na última sexta-feira, 22. O documento foi assinado pelos vereadores Manoel Jeová da Silva (PSDB), Marcos José Ferreira Nunes (PCdoB), Felipe Maia de Oliveira Rebouças (PT), Vicente de Paulo Braga (PT), e Jerônimo Felipe Reis de Souza (PT). Além deles, outro tucano, Gilson da Paz, votou favorável.

O pedido de CPI se deu depois que o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) elaborou relatório de inspeção especial realizada em Icapuí nos dias 18 e 19 de janeiro desde ano. O relatório de 42 páginas, inscrito no tribunal sob Processo nº 11.034/2009, constatou saques ilegais de R$ 587 mil de duas contas bancárias do ICAPREV nos meses de agosto e setembro de 2008, às vésperas da eleição municipal vencida pelo prefeito José Edilson da Silva (PSDB).

Irmão Edilson, como é conhecido o prefeito, reelegeu-se em 2008 em disputa contra o candidato do PT, Dedé Teixeira, com uma margem de 262 votos de vantagem. Durante a campanha, Irmão Edilson teve o seu registro de candidatura cassado pelo Juiz da 8ª Zona Eleitoral. O motivo foi a verificação e celebração de 484 contratos temporários em período proibido pelo calendário do ano eleitoral e com o agravante de terem sido sucessivamente prorrogados.

O dinheiro desviado da ICAPREV às vésperas da eleição serviu para pagar os terceirizados contratados de forma irregular. O relatório do TCM verificou que os contratos de prestadores de serviços temporários assinados antes do período vedado Art. 73, VI § 1º da Lei Eleitoral (três meses antes do pleito) só vieram a ser incluídos em folha de pagamento nos meses de julho, agosto e setembro de 2008, revelando a prática da conduta vedada tão reprovada pela legislação.

Em sua decisão à época da eleição, o Juiz da 8ª Zona Eleitoral advertiu que o número de eleitores alcançado pela medida de caráter eleitoreira e ilegal - “incluindo-se esposas, filhos e parentes dos contratados” - beneficiados direta ou indiretamente por essa prática, superara a diferença de votos obtida pelo prefeito Irmão Edilson em sua vitória, configurando conduta abusiva, apta a comprometer a legitimidade e normalidade da eleição. O prefeito recorreu da decisão de primeiro grau e o processo será analisado pelo pleno do TRE.

Dada a gravidade das irregularidades constatadas em Icapuí, a 13ª Inspetoria do TCM, responsável pela inspeção, sugeriu no relatório a “remessa daquele documento ao Ministério Público para adoção das medidas necessárias”. O processo do tribunal responsabiliza pelos desvios Maria Irisvanda de Sousa Viana Braga, dirigente da Icaprev, e o Prefeito Municipal José Edilson da Silva.

O rombo da ICAPREV - Icapuí

Dedé denuncia rombo da ICAPREV na Assembleia
18/03/2010
{3C5C7693-21E8-4B2C-98D3-2039027B6C2A}_dede050110.jpeg Dedé Teixeira

O deputado Dedé Teixeira (PT) afirmou, na manhã desta quinta-feira (18/03), que a Câmara Municipal de Icapuí vai instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os desvios de recursos do Instituto de Previdência dos Servidores do Município (Icaprev). Segundo o parlamentar petista, o pedido de CPI se deu depois que o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) elaborou relatório de inspeção especial realizada em Icapuí nos dias 18 e 19 de janeiro deste ano.

“O relatório, de 42 páginas, constatou saques ilegais de R$ 587 mil de duas contas bancárias do Icaprev nos meses de agosto e setembro de 2008, às vésperas da eleição municipal vencida pelo prefeito José Edilson da Silva (PSDB)”, informou.

Dedé Teixeira ressaltou que o prefeito Irmão Edílson, como é conhecido, se reelegeu em 2008 em disputa contra ele, com uma margem de 262 votos de vantagem. Ele lembrou que, durante a campanha, Irmão Edílson teve seu registro de candidatura cassado pelo juiz da Oitava Zona Eleitoral. Segundo ele, o motivo foi a contratação de 484 pessoas em período proibido pelo calendário eleitoral. “O juiz colocou na sua decisão o agravante fato desses contratos terem sido sucessivamente prorrogados”, disse, acrescentando que a contratação ilegal de funcionários temporários configura o crime de abuso de poder político.

Segundo Dedé, o prefeito recorreu aos recursos do Icaprev, de forma indevida, para pagar os contratados antes da eleição. O deputado disse que, conforme o relatório do TCM, foram cinco transferências que, somadas, totalizam R$ 587 mil. “Ou seja, mais de meio milhão de reais foram surrupiados do Icaprev. E, para justificar o golpe financeiro e contábil contra o erário municipal, o TCM descobriu que o prefeito e a presidente do Icaprev, Maria Isvanda de Sousa, firmaram um fantasioso e inusitado termo de acordo em que o Icaprev reconhecia dever R$ 211 mil”. Conforme ele, corrigida, essa dívida alcançava a soma de R$ 245 mil, que deveria ser paga em 12 parcelas.

“Tais dívidas, segundo a ficção contábil montada com o objetivo de assaltar os cofres da Previdência, resultavam do pagamento de licenças de saúde e maternidade de servidores municipais arcadas pelo Fundo Geral de Icapuí, de janeiro de 2005 a agosto de 2008”, comentou. Embora o parcelamento tenha se configurado dessa forma, “o prefeito determinou que os R$ 587 mil fossem para as contas do Executivo, sem qualquer empenho prévio, base legal ou razão para essas despesas”. Dada a gravidade das irregularidades, segundo Dedé, a 13ª Inspetoria do TCM sugeriu no relatório a “remessa daquele documento ao Ministério Público para adoção de medidas necessárias”.

Dedé cobrou providências do MPE, TCM e TRE para apurar as denúncias e disse que a população quer justiça e agilidade para resolver o caso.

Fizeram apartes os deputados Vasques Landim (PSDB), Lula Morais (PCdoB) e Fernando Hugo (PSDB). Todos parabenizaram Dedé por trazer o assunto à Assembleia e disseram que a Casa deve cobrar apuração dos fatos.

Fonte: www.al.ce.gov.br

quarta-feira, 17 de março de 2010

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